domingo, 13 de setembro de 2009

VIVENDO PRÓ-FORMEMENTE

A percepção de que respiramos, sentimos, emocianamos e pensamos, nos indica a certeza de estarmos vivos. Mas qual o grau dessa vivacidade ou dessa certeza? Até que ponto estamos realmente vivos?
O cotidiano das coisas à nossa volta nos automatiza o viver de modo que tudo transparece ser tão natural, do tipo acontece por acontecer como resultado de um mecanismo de controle universal regido pelo acaso. Muitos acreditam que a atual ordem das coisas é fruto de um trabalho que se estende por anos e anos a fio e que por isso apresenta pouca ou nenhuma chance de transformação. Entretanto, será que nossa postura diante da vida deve ser categoricamente passiva, a observar os acontecimentos dela como se estivéssemos a assistir um filme?
É justamente disso que precisamos em nossa atualidade existencial: atividade ou participação positiva. Evidentemente que transformações sócio-culturais e suas variantes não irão se concretizar de súbito, porém quanto mais cedo semearmos estas alterações fundamentais, mais cedo outras gerações ou nós mesmos, colheremos os melhores frutos dessa safra de novos e belos paradigmas conscienciais.
Assim, uma nova consciência nasce a partir de um despertar que contemple uma realidade que diverge da atual. Passou da hora de acordar e o mundo incansavelmente sinaliza e conclama mudanças de valores morais entre os seres humanos. É com grande pesar que presenciamos violência, intolerância, misérias e miseráveis, desestrutura familiar, orgulho e egoísmo doentios, depressão e deprimidos, suicídios promovidos por banalidades, etc e ainda estamos aguardando o que mais para uma tomada de atitude mais adequada?
Se é do nosso interesse a paz interior e exterior, a mudança começa pela nossa postura frente ao mundo, se vamos apenas bater palmas e calar-se diante dos fatos mais indignos ou vamos exercer nosso papel de agente transformador com atitudes que promovam a recuperação da dignidade humana em âmbito geral. Já esperamos tempo demais, é preciso tomar as rédeas do tempo e proporcionar melhorias de impacto revolucionário em nossas vidas sob pena de ficarmos apenas contemplando paradigmas insustentáveis à luz da razão e apoiados em falácias que insistem em nos convencer de se adaptar ao quadro vigente acreditando que ele seja preexistente a tudo que se acredita conhecer.

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