domingo, 17 de maio de 2009

VIVENDO EM MEIO AS SINGULARIDADES EXISTENCIAIS DA ALMA

Todas as existências que aqui passaram, passam e ainda hão de passar, representam um conjunto de etapas cujo objetivo é unicamente o aprimoramento da índole humana dotada de uma grande inércia em consequencia de um estreitamento mental delimitado pelo fisiologismo cerebral.
Ricos e pobres, sábios senhores e anônimos ilustres, letrados e iletrados, enfim todos têm suas dificuldades da mais variada ordem e magnitude, cujo modo de reagir consiste no diferencial que os irá conduzir ao sucesso ou fracasso da sua missão terrena. É isto mesmo, nenhuma criatura está neste mundo em colônia de férias e portanto existe um "pequeno dever de casa" que devemos página a página, capítulo a capítulo cumprí-lo na integra com o melhor que temos para oferecer. E a pergunta que não quer calar é: O que estamos fazendo do tempo que nos resta?
Há situações e situações, porém a humanidade ainda se encontra cárcere de suas próprias paranóias classificadas como um modelo bem sucedido de uma sociedade civilizada. Neste modelo são negligenciados anseios que transcedem e em muito as necessidades tipicamente materiais ocasionando de tempos em tempos uma inversão de valores onde se prioriza a tomada de vantangens em detrimento de alguns próximos. Resultado, aumento da violência nas diversas esferas das relações humanas pois o homem ainda é pueril no tocante ao conhecimento das propriedades e características da alma da qual encerram em cada um de modo individualizado e único no corpo físico.
É evidente que este conhecimento não irá isentar o homem de seus compromissos com a dor em seu sentido mais amplo, no entanto pode modificar-lhe a forma de enfrentá-la e perceber que este tipo de sentimento pode ser de grande valia no aperfeiçoamento de seu ser, aprendendo a resignar-se e compreendendo que somos muito mais do que corpos físicos a vagar em busca de posses, prazeres diversos e fama, de um lado a outro neste mundo de provas e expiações. Portanto, nunca é demais, manter-se flexível o suficiente e entender que as singularidades (decepções, angústias, desilusões, frustrações,etc) são as nossas melhores, eficazes e seguras ferramentas de lapidação de nossa índole ainda muito embrutecida portando um coração pedregoso cujo amolecimento num nível de sublimidade celeste, necessita invariavelmente de ácidos singulares culo poder de dissociação molecular o faz fragmentar e assim aos poucos passa a expor aquilo que existe de melhor em nós.
Pense nisso!!!!!!!

2 comentários:

  1. Caro Marcos...è com muita ênfase e alegria que invado respeitosamente seu (nosso) blog para dialeticamente esmiuçar um cardapio filosófico de grande valia...e me sinto no direito e ou obrigação de juntos abrirmos um espaço de discussão amplo e irrestrito sem aspectos de preconceitos ou xenofobismos...As ideologias todas precisam de um palco para serem entendidas ...mas a pura Filosófia em sí mesma é palco para o debate...Parabéns e tenho muito a contribuir com grandes arquivos que vão de friederich Nietchie a Erick Von Danikem.

    Estaremos sempre em constante mutação...assim é o designio maior do ser...Abraço J.Dante

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  2. Aprender a aprender. Este é o real significado da existência humana.
    Marcos, Parabéns pelo Post.
    Este blog é maravilhoso.
    Saudações quânticas,
    Patricia Karla.

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